A ABBRACINE – Associação Brasileira de Críticos de Cinema realizou um levantamento sobre os 100 melhores curtas-metragens da história do cinema brasileiro, com obras que abrangem o período entre 1913 a 2018. A pesquisa servirá de base para livro “Curta Brasileiro – 100 Filmes Essenciais”, realizado em parceria com Canal Brasil e Editora Letramento (organizado por Gabriel Carneiro e Paulo Henrique Silva).
O filme gaúcho “Ilha das Flores”, de Jorge Furtado, foi eleito o melhor curta-metragem brasileiro de todos os tempos; esta obra foi a vencedora do Urso de Prata do 40º Festival de Berlim, em 1990.
Em segundo lugar na votação promovida pela Abraccine com críticos, professores e pesquisadores de todo o país, aparece “Di” (1977), de Glauber Rocha, ganhador do Prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes, seguido por “Blábláblá” (1968), de Andrea Tonacci, “A Velha a Fiar” (1964), de Humberto Mauro, e “Couro de Gato” (1962), de Joaquim Pedro de Andrade.
Joaquim Pedro tem quatro filmes selecionados entre os 25 primeiros colocados – além de “Couro de Gato”, estão “Vereda Tropical” (15ª colocação), “O Poeta do Castelo” (21ª) e “Brasília, Contradições de uma Cidade Nova” (22ª).
O cineasta com mais produções na lista, no entanto, é Aloysio Raulino, que, como diretor, construiu um corpo de obra muito mais prolífico e marcante no curta-metragem. Cinco de seus filmes foram destacados: “O Porto de Santos”, “O Tigre e a Gazela”, “Jardim Nova Bahia”, “Lacrimosa”, este codirigido com Luna Alkalay, e “Teremos Infância”.
Também ganha destaque na votação a filmografia de Ivan Cardoso no formato, com quatro títulos: “À Meia-noite com Glauber”, “Nosferato no Brasil”, “HO” e “Moreira da Silva”. Da produção mais recente, chamam a atenção Kleber Mendonça Filho (“Vinil Verde”, “Recife Frio” e “Eletrodoméstica”) e André Novais Oliveira (“Fantasmas”, “Quintal” e “Pouco Mais de um Mês”), cada um com três filmes. – ABBRACINE
Para colaborar com o acesso do público a este rico tesouro cinematográfico, que faz parte da história da cultura audiovisual brasileira, A Casa de Vidro fez um mapeamento de todos os filmes disponíveis no Youtube e disponibilizou-os na playlist abaixo. Confira abaixo, a lista completa com os 100 melhores curtas-metragens eleitos pela Abraccine, seguidos por outros curtas-metragens recomendados:
Ilha das Flores (1989), de Jorge Furtado
Di Cavalcanti (1977), de Glauber Rocha
Blábláblá (1968), de Andrea Tonacci
A velha a fiar (1964), de Humberto Mauro
Couro de gato (1962), de Joaquim Pedro de Andrade
Aruanda (1960), de Linduarte Noronha
SuperOutro (1989), de Edgard Navarro
Maioria Absoluta (1964), de Leon Hirszman
A entrevista (1966), de Helena Solberg
Arraial do Cabo (1959), de Paulo Cezar Saraceni e Mário Carneiro
Alma no Olho (1973), de Zózimo Bulbul
Viramundo (1965), de Geraldo Sarno
Vinil verde (2004), de Kleber Mendonça Filho
Documentário (1966), de Rogério Sganzerla
Vereda tropical (1977), de Joaquim Pedro de Andrade
Recife frio (2009), de Kleber Mendonça Filho
Nelson Cavaquinho (1969), de Leon Hirszman
Zezero (1974), de Ozualdo Candeias
Sangue corsário (1980), de Carlos Reichenbach
O dia em que Dorival encarou a guarda (1986), de Jorge Furtado e José Pedro Goulart
O poeta do castelo (1959), de Joaquim Pedro de Andrade
Brasília, contradições de uma cidade nova (1967), de Joaquim Pedro de Andrade
Maranhão 66 (1966), de Glauber Rocha
O som ou tratado de harmonia (1984), de Arthur Omar
Subterrâneos do futebol (1965), de Maurice Capovilla
Mato eles? (1983), de Sérgio Bianchi
Guaxuma (2018), de Nara Normande
Meow! (1981), de Marcos Magalhães
Eletrodoméstica (2005), de Kleber Mendonça Filho
O rei do cagaço (1977), de Edgard Navarro
Fantasmas (2010), de André Novais Oliveira
Socorro Nobre (1995), de Walter Salles
À meia noite com Glauber (1997), de Ivan Cardoso
Dias de greve (2009), de Adirley Queirós
A pedra da riqueza (1975), de Vladimir Carvalho
Memória do cangaço (1965), de Paulo Gil Soares
O duplo (2012), de Juliana Rojas
Quintal (2015), de André Novais Oliveira
Fala Brasília (1966), de Nelson Pereira dos Santos
O porto de Santos (1978), de Aloysio Raulino
Horror Palace Hotel (1978), de Jairo Ferreira
Esta rua tão Augusta (1968), de Carlos Reichenbach
Muro (2008), de Tião
Manhã cinzenta (1969), de Olney São Paulo
O tigre e a gazela (1977), de Aloysio Raulino
Cinema inocente (1980), de Julio Bressane
…a rua chamada Triumpho 969/70 (1971), de Ozualdo Candeias
Carro de bois (1974), de Humberto Mauro
Olho por olho (1966), de Andrea Tonacci
Praça Walt Disney (2011), de Renata Pinheiro e Sergio Oliveira
Chapeleiros (1983), de Adrian Cooper
Juvenília (1994), de Paulo Sacramento
Os óculos do vovô (1913), de Francisco Santos
Dossiê Rê Bordosa (2008), de Cesar Cabral
Lampião, o rei do cangaço (1937), de Benjamin Abrahão
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Animando (1983), de Marcos Magalhães
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Jardim Nova Bahia (1971), de Aloysio Raulino
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Partido alto (1982), de Leon Hirszman
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Torre (2017), de Nádia Mangolini
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Mauro, Humberto (1975), de David Neves
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Ver ouvir (1966), de Antônio Carlos Fontoura
Congo (1972), de Arthur Omar
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Caramujo-flor (1988), de Joel Pizzini
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Lacrimosa (1970), de Aloysio Raulino e Luna Alkalay
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Palíndromo (2001), de Philippe Barcinski
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Um sol alaranjado (2002), de Eduardo Valente
Cantos de trabalho (1955), de Humberto Mauro
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O guru e os guris (1973), de Jairo Ferreira
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Nosferato no Brasil (1970), de Ivan Cardoso
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Mulheres de cinema (1976), de Ana Maria Magalhães
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Kbela (2015), de Yasmin Thayná
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A voz e o vazio: a vez de Vassourinha (1998), de Carlos Adriano
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Libertários (1976), de Lauro Escorel
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Meu compadre Zé Ketti (2001), de Nelson Pereira dos Santos
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Seams (1993), de Karim Aïnouz
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Céu sobre água (1978), de José Agrippino de Paula
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Dov’è Meneghetti? (1989), de Beto Brant
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Teremos infância (1974), de Aloysio Raulino
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Texas Hotel (1999), de Cláudio Assis
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Rituais e festas Bororo (1917), de Major Thomaz Reis
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Integração Racial (1964), de Paulo Cezar Saraceni
HO (1979), de Ivan Cardoso
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Kyrie ou o início do caos (1998), de Debora Waldman
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Pouco mais de um mês (2013), de André Novais Oliveira
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Cartão vermelho (1994), de Laís Bodanzky
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Um dia na rampa (1960), de Luiz Paulino dos Santos
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Moreira da Silva (1973), de Ivan Cardoso
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Nada (2017), de Gabriel Martins
[youtube id=https://www.youtube.com/watch?v=kG7vSxr70Ko]
Nada levarei quando morrer aqueles que mim deve cobrarei no inferno (1981), de Miguel Rio Branco
[youtube id=https://www.youtube.com/watch?v=UjMwMSGgsIA]
O ataque das araras (1975), de Jairo Ferreira
[youtube id=https://www.youtube.com/watch?v=bl1Bix34z_w]
Enigma de um dia (1996), de Joel Pizzini
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Amor! (1994), de José Roberto Torero
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Menino da calça branca (1961), de Sérgio Ricardo
Estado itinerante (2016), de Ana Carolina Soares
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Amor só de mãe (2002), de Dennison Ramalho
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Carolina (2003), de Jeferson De
Contestação (1969), de João Silvério Trevisan
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Guida (2014), de Rosana Urbes
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Exemplo regenerador (1919), de José Medina
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Frankstein punk (1986), de Cao Hamburger e Eliana Fonseca
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OUTROS CURTAS QUE VALEM A PENA
UMA HISTÓRIA SEVERINA (2005) || Eliane Brum & Débora Diniz
[vimeo=https://vimeo.com/43917648]
HABEAS CORPUS (2005) || Débora Diniz
[vimeo=https://vimeo.com/6123069]
À MARGEM DO CORPO (2006) || Débora Diniz
[vimeo=https://vimeo.com/6117113]
QUEM SÃO ELAS? (2006) || Débora Diniz
[vimeo=https://vimeo.com/5918778]
SOLITÁRIO ANÔNIMO (2007) || Débora Diniz
[vimeo=https://vimeo.com/6132056]
A CASA DOS MORTOS (2009) || Débora Diniz
[vimeo=https://vimeo.com/31645239]
ZIKA (2016) || Débora Diniz
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HOTEL LAIDE (2017) || Débora Diniz
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CLANDESTINAS || Fadhia Salomão
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O FLORESCER DA VOZ || Jaime Leigh Gianopoulos
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Publicado em: 09/05/19
De autoria: casadevidro247
A Casa de Vidro Ponto de Cultura e Centro de Mídia
Danilo Amin Carvalhaes Lauar
Comentou em 09/05/19